sexta-feira, 1 de agosto de 2025
Metrópoles: “Megacentral” de golpes por estelionato é desmantelada na Grande SP
Cerca de 60 estelionatários foram conduzidos à delegacia. No prédio, havia pelo menos sete “empresas” diferentes especializadas em fraudes
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil desmantelou, em ação realizada nessa quinta-feira (31/7), uma “megacentral” de golpes por estelionato, que funcionava em um telemarketing em um prédio comercial de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. A operação, chamada Cavalo Fantasma, apreendeu aproximadamente 50 computadores, celulares e documentos.
Ao menos 60 pessoas foram conduzidas à delegacia durante a ação. No local, os agentes encontraram os “funcionários” praticando o golpe em tempo real contra novas vítimas.
Como a “megacentral” de golpes foi descoberta:
- As investigações começaram após a denúncia de uma vítima que relatou ter sido enganada ao contratar, por meio de um aplicativo de mensagens, um falso serviço de assessoria para renovação de carteira de habilitação.
- Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram a “megacentral” em pleno funcionamento.
- No local, foram localizados quadros com metas financeiras e roteiros de abordagem que orientavam os suspeitos na manipulação das vítimas.


A ação foi realizada por policiais da 2ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco). Os agentes apuraram que, no mesmo prédio, havia pelo menos sete empresas diferentes, cada uma especializada em um tipo de fraude, como falsas renegociações de juros em empréstimos consignados, financiamentos bancários e supostos serviços de regularização da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Leia também
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, há diversos boletins de ocorrência contra os suspeitos em nome de quem as empresas estavam registradas.
Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/megacentral-de-golpes-desmantelada
quinta-feira, 31 de julho de 2025
Vermelho: Povo brasileiro se levantou contra agressão de Trump, diz presidenta da UNE. Confira atos do dia 1º/8
Bianca Borges afirma que manifestações reagem à taxação imposta por Trump e denuncia ataque à economia e à democracia brasileira
Publicado 30/07/2025 16:41 | Editado 31/07/2025 07:36

O Brasil será palco nesta sexta-feira (1º) de uma ampla jornada de mobilizações populares contra a entrada em vigor da tarifa de 50% sobre exportações brasileiras para os Estados Unidos, anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump. Na visão das entidades estudantis, das centrais sindicais e de outros movimentos que organizam os atos, o tarifaço pode agravar o desemprego e impactar setores estratégicos da economia, além de representar uma tentativa de “chantagem imperialista”.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), em conjunto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, está à frente da mobilização, que deve ocorrer especialmente em capitais e grandes cidades brasileiras. Segundo a presidenta da UNE, Bianca Borges, é uma resposta direta “à tentativa de submissão do Brasil aos interesses econômicos e políticos dos Estados Unidos”.
“Trump achou que ficaríamos de joelhos. Mas, desde o dia 10 de julho, o povo brasileiro tem se levantado contra essa agressão”, declarou Bianca ao Portal Vermelho.
Os atos estão confirmados para ocorrer ao longo do dia 1º de agosto em ao menos 12 capitais, com possibilidade de ampliação para outras localidades. Santos, no litoral paulista, também está na lista. Em Curitiba, a manifestação ocorre no sábado (2). Confira os locais e horários:
- São Paulo (SP): às 10h no Consulado dos EUA
- Santos (SP): às 17h na Estação da Cidadania
- Salvador (BA): às 15h no Campo Grande
- Rio de Janeiro (RJ): às 18h no Consulado dos EUA
- Brasília (DF): às 9h em frente à Embaixada dos EUA
- Porto Alegre (RS): às 18h na Esquina Democrática
- Belo Horizonte (MG): às 17h na Praça Sete
- Manaus (AM): às 16h na Praça da Polícia com caminhada até a praça do BK
- Recife (PE): às 15h30 na Praça do Derby
- São Luís (MA): às 15h na Praça Deodoro
- Fortaleza (CE): às 15h30 na Praça da Bandeira
- Florianópolis (SC): às 19h30 na Praça da Alfândega
- Curitiba (PR): às 10h30 na Boca Maldita (sábado, 2/8)
A UNE orienta que os participantes levem bandeiras do Brasil e do movimento estudantil, megafones e água – e que usem maquiagens e símbolos nas cores do Brasil para reforçar a defesa da soberania nacional.
Pautas vão além das tarifas
Além da defesa da soberania, os manifestantes irão às ruas com uma pauta social e econômica mais ampla, que inclui:
- Fim da escala de trabalho 6×1
- Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
- Taxação dos super-ricos
- Redução da jornada de trabalho
- Rejeição ao PL da devastação ambiental
- Contra a pejotização irrestrita
- Fim do genocídio em Gaza
Denúncia contra interesses imperialistas
Para os organizadores, o pacote de tarifas anunciado por Trump não se limita a uma disputa comercial, mas expressa uma ofensiva geopolítica e ideológica. Segundo a UNE, a medida visa pressionar o governo brasileiro a ceder nos campos político, econômico e estratégico — sobretudo no que diz respeito ao controle de recursos como as terras raras, minerais essenciais à indústria bélica e tecnológica global.
A entidade lembra que o Brasil é o segundo maior produtor mundial desses minérios, atrás apenas da China, o que o torna alvo de interesses internacionais. “A chantagem dos EUA também busca enfraquecer tecnologias nacionais como o PIX, que tem ameaçado lucros de empresas de cartão de crédito norte-americanas”, afirmam os organizadores.
Defesa da democracia e críticas ao bolsonarismo
Os ataques de Trump também são vistos como um gesto de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado declarado do republicano. “Trump tenta usar o Brasil como palco de sua guerra ideológica, inclusive para blindar Bolsonaro, que responde por tentativa de golpe de Estado. Mas quem governa o Brasil é o povo brasileiro”, afirmou Bianca Borges.
A UNE denuncia a submissão da família Bolsonaro aos interesses de Washington e recorda episódios em que o ex-presidente chegou a oferecer a exploração da Amazônia a empresas norte-americanas. A entidade completa 88 anos em 2025 e, segundo sua presidenta, honra o legado de resistência dos estudantes desde a luta contra o nazifascismo até os “caras-pintadas” dos anos 1990. “Hoje, diante da nova face da extrema direita mundial, não será diferente. Vamos às ruas por um Brasil livre, justo e soberano”, concluiu Bianca Borges.
Fonte: https://vermelho.org.br/2025/07/30/nesta-sexta-1-13-cidades-se-manifestam-em-defesa-da-soberania-contra-tarifas-dos-eua/
Brasil247: Maioria das menções nas redes critica sanções de Trump contra Moraes, diz Quaest
Levantamento mostra que 60% dos internautas reprovaram a medida; debate acirra polarização e levanta alerta sobre soberania nacional


247 - Um levantamento realizado pelo instituto Quaest entre os dias 28 e 30 de julho mostra que a reação nas redes sociais às sanções anunciadas por Donald Trump contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi majoritariamente negativa. A pesquisa, que analisou cerca de 1,6 milhão de menções, aponta que 60% dos usuários criticaram as medidas, enquanto 28% defenderam. Os outros 12% das postagens foram neutras, com conteúdo predominantemente noticioso.
As sanções foram justificadas por Trump com base na Lei Magnitsky, legislação americana que permite penalidades a indivíduos acusados de corrupção ou violação de direitos humanos. As críticas nas redes, no entanto, destacam que a iniciativa fere a soberania brasileira e sugerem que Alexandre de Moraes não possui contas no exterior, o que tornaria a sanção inócua.
Segundo a Quaest, o debate foi impulsionado por políticos, veículos de mídia e usuários comuns, que disputam narrativas sobre o episódio. As menções foram extraídas de plataformas como X (antigo Twitter), Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr, YouTube, além de sites de notícias, via API própria do instituto. Já dados de WhatsApp, Telegram e Discord foram coletados por meio da plataforma automatizada Q-Insider.
De acordo com a análise, entre os críticos da medida, predomina a percepção de que Trump estaria intervindo em assuntos internos do Brasil para proteger aliados políticos, como a família Bolsonaro. A expressão “soberania é inegociável” se destacou nas publicações de apoiadores do governo Lula, conforme mostram os termos mais frequentes na nuvem de palavras.
Já os defensores das sanções — muitos ligados a influenciadores e parlamentares bolsonaristas — veem na medida uma reação à suposta perseguição política promovida por Moraes. A Quaest observa que a Lei Magnitsky vem sendo usada como instrumento para "internacionalizar a disputa institucional brasileira", buscando respaldo fora das estruturas do Judiciário e da imprensa nacional.
Mesmo com forte repercussão, o tema aparece atrás da operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue como o principal foco de engajamento no ambiente digital. Ainda assim, as sanções a Moraes se equiparam em volume de menções a outras disputas políticas em andamento, como os embates entre o Congresso e o Executivo.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/maioria-das-mencoes-nas-redes-critica-sancoes-de-trump-contra-moraes-diz-quaest
segunda-feira, 28 de julho de 2025
domingo, 27 de julho de 2025
sábado, 26 de julho de 2025
quinta-feira, 24 de julho de 2025
Agência Brasil: Seis advogados são presos por suspeita de lesar mais de mil idosos

Seis advogados foram presos nesta
terça-feira (22) na Operação Entre Lobos, deflagrada em conjunto pelo
Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco)
de cinco estados. Foram cumpridos 13 mandados de prisão e 35 de busca e
apreensão.
Ao todo, 17 pessoas são investigadas por integrarem uma organização criminosa suspeita de lesar mais de mil idosos em dezenas de milhões de reais, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), de onde partiu a investigação que resultou na Entre Lobos.
Os mandados foram cumpridos em 13 municípios de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 32 milhões em contas bancárias e a apreensão de 25 veículos.
Um levantamento inicial identificou 215 vítimas do esquema criminoso, que perderam ao menos R$ 5 milhões, mas há indícios de que mais de mil pessoas possam ter sido lesadas e que o dano supere os R$ 30 milhões, mostram as investigações do MPSC. A idade média das vítimas é de 69 anos.
Além de integrar organização criminosa interestadual, os investigados respondem pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e patrocínio infiel, que é quando o advogado trai a confiança do cliente, agindo para prejudicar ao invés de proteger os interesses de quem o contratou.

O esquema era liderado por cinco advogados, todos presos preventivamente. Dois deles foram presos em Fortaleza, outros dois, em Salvador, e mais um, em Chapecó (SC).
Um dos advogados preso foi apontado pelos investigadores do Gaeco de Santa Catarina como mentor do esquema, sendo responsável pelos aspectos operacionais e a atuação digital da quadrilha.
As diligências que tiveram advogados e escritórios de advocacia como alvo foram acompanhadas por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conforme prerrogativa da profissão.
Como funcionava
Os membros da quadrilha abordavam os idosos em casa ou na rua e também pela internet, por meio de Instituto de Defesa do Aposentado e Pensionista (IDAP), uma instituição de fachada criada para direcionar as vítimas para o esquema.
Sem discernimento claro do que estavam fazendo, as vítimas eram levadas a assinar contratos de cessão de crédito judicial em valores muito abaixo daqueles a receber em ações judiciais para a revisão de contratos bancários.
As cessões eram assinadas em nome de duas empresas de fachada – a Ativa Precatórios, com sede em Pinhalzinho (SC), e a BrasilMais Precatórios, que fica em Fortaleza. Outros meios predatórios de captação de clientes foram identificados em estados como Alagoas e Rio Grande do Sul.

Os investigadores apreenderam planilhas de controle financeiro detalhando a divisão de lucros, comissões pagas, investimentos e despesas da organização criminosa. Do que os advogados ganhavam na Justiça em nome das vítimas, menos de 10% era efetivamente repassado aos clientes, mostram esses documentos.
Em um dos casos, destacado pelo MPSC, uma vítima ganhou na Justiça o direito a receber R$ 146.327,17, mas teve repassado apenas o valor de R$ 2,5 mil por meio da cessão fraudulenta de créditos. Em Fortaleza, dos R$ 5.106.773,12 liberados pela Justiça, as vítimas receberam somente R$ 503.750.
O Ministério Público de Santa Catarina faz uma busca ativa por mais vítimas do esquema criminoso. Quem suspeitar ter sido lesado pela quadrilha deve contatar a Promotoria de Justiça da Comarca de Modelo, em Santa Catarina, de onde partiu a investigação do caso, enviando uma mensagem pelo aplicativo WhatsApp para o número (49) 99200-7462.
Outra opção é entrar em contato com a ouvidoria do MPSC pelo e-mail ouvidoria@mpsc.mp.br . Por telefone, os números são (48) 3229-9306 ou 127, das 9h30 às 19h.
quarta-feira, 23 de julho de 2025
Agência Brasil: STF termina de ouvir testemunhas de núcleo 3; réus depõem na segunda

Os dez réus do núcleo 3 da trama golpista
que é julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devem ser
interrogados na próxima segunda-feira, 28 de julho. A data foi marcada
nesta quarta-feira (23) pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do
caso na Corte, que deve conduzir os depoimentos. Esse
grupo é composto por réus que teriam executado ações táticas que
incluíam o monitoramento de alvos do complô e planos de sequestro e
execução de autoridades.
Nesta quarta foram encerrados também os depoimentos de todas as testemunhas dos quatro núcleos da trama golpista, com a oitiva dos últimos nomes arrolados pelas defesas do núcleo 3. Com esses últimos depoimentos, foram ouvidas todas as testemunhas que se dispuseram a comparecer para responder a perguntas relacionadas à tentativa de golpe de Estado, seja por indicação da acusação ou das defesas dos 31 réus que compõem os quatro núcleos do processo.
Está marcado para esta quinta-feira (24) o interrogatório dos seis réus do núcleo 2, que foram acusados de gerenciar ações estratégicas para o sucesso do golpe, com a redação de uma minuta de decreto golpista e a utilização ilegítima da estrutura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No mesmo dia, serão interrogados também os sete réus do núcleo 4, que segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) foram responsáveis por espalhar notícias falsas e desinformação com o objetivo de criar desconfiança nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral, construindo clima social favorável ao golpe.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Os interrogatórios serão transmitidos ao vivo pela TV Justiça, assim como ocorreu com os depoimentos dos réus do núcleo 1 da trama golpista. Em ações penais, tal procedimento costuma ser público e aberto, mas o caso da trama golpista é o primeiro em que são também veiculados ao vivo pelos canais oficiais do Supremo.
O procedimento difere ainda do adotado para as oitivas das testemunhas. Nesse caso, por ordem de Moraes, os depoimentos não foram transmitidos, podendo ser acompanhados apenas por jornalistas diretamente de uma sala, em Brasília. Com o encerramento de todos os depoimentos, as gravações com as falas das testemunhas dos núcleos 2, 3 e 4 da trama golpista devem ser anexadas aos autos de cada ação penal.
O caso da trama golpista foi dividido em quatro ações penais, conforme fatiamento do caso feito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, com autorização da Primeira Turma do Supremo. O procedimento foi justificado como sendo uma forma de racionalizar e agilizar o processamento do caso, apesar de criticado pelas defesas.
Confira abaixo quem são os réus dos núcleos 2, 3 e 4:
Núcleo 2
Filipe Martins (ex-assessor de assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro);
Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro); Silvinei Vasques (ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal);
Mário Fernandes (general do Exército);
Marília de Alencar (ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal);
Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário adjunto de Segurança do Distrito Federal).
Núcleo 3
Bernardo Romão Correa Netto (coronel do Exército);
Cleverson Ney Magalhães (tenente-coronel);
Estevam Theophilo (general);
Fabrício Moreira de Bastos (coronel);
Hélio Ferreira (tenente-coronel);
Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);
Nilton Diniz Rodrigues (general);
Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);
Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);
Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel);
Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);
Wladimir Matos Soares (policial federal).
Núcleo 4
Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
Ângelo Martins Denicoli (major da reserva);
Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente);
Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel);
Reginaldo Vieira de Abreu (coronel);
Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
terça-feira, 22 de julho de 2025
Agência Brasil: Moraes determina bloqueio de bens e contas de Eduardo Bolsonaro
Parlamentar que está nos EUA não poderá fazer transações financeiras

O ministro Alexandre de Moraes, do
Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (21) o
bloqueio das contas bancárias e dos bens do deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PL-SP).
Com a medida, o parlamentar está impedido de fazer transações financeiras, inclusive receber doações em dinheiro, via Pix, realizadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, seu pai, para bancar a estadia nos Estados Unidos.
Segundo o próprio Bolsonaro, cerca de R$ 2 milhões já foram enviados para Eduardo.
Em março deste ano, o deputado pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. A licença terminou no domingo (20). O parlamentar já disse que não vai renunciar.
De acordo com o regimento interno da Câmara dos Deputados, o deputado pode ser cassado por faltas ao não retornar ao Brasil.
Ele é investigado no STF por incitar o governo norte-americano a adotar medidas contra o governo brasileiro e o STF em decorrência da ação penal da trama golpista, que tem Bolsonaro como um dos réus.
Na sexta-feira (18), no mesmo inquérito, o ex-presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e foi obrigado a colocar tornozeleira eletrônica e proibido de sair de casa entre 19h e 6h.
As medidas foram determinadas pelo ministro após a Procuradoria-Geral da República (PGR) alegar risco de fuga do ex-presidente, que deve ser julgado pelo Supremo em setembro.
Ao participar de podcast, Eduardo Bolsonaro informou sobre o bloqueio das contas e afirmou que nada será encontrado.
Brasil247: Cidade campeã de emendas per capita decreta calamidade financeira
A situação crítica levou o município a decretar estado de calamidade financeira


247 - A prefeitura de São Luiz do Anauá (RR) decretou calamidade financeira e afirma ter herdado um cenário de obras inacabadas, desvios de verbas públicas e contratos sem respaldo legal. A denúncia foi feita pelo atual prefeito Elias da Silva (PP), conhecido como Chicão, em entrevista ao UOL, e levanta suspeitas sobre o uso de mais de R$ 90 milhões enviados à cidade por meio de emendas parlamentares, especialmente na modalidade Pix.
Chicão acusa diretamente seu antecessor, James Batista (Solidariedade), de ter deixado um rombo nas contas públicas e de ser responsável por desvios milionários em obras que nunca saíram do papel. “Há muitas obras inacabadas. Foram feitos pagamentos sem a obra ter sido feita e não há dinheiro para concluir”, afirmou. A atual gestão aponta pagamentos por serviços não executados em ao menos quatro empreendimentos:
- Parque da Vaquejada: R$ 6,6 milhões
- Praça dos Buritis: R$ 3 milhões
- Portal da cidade: R$ 1,8 milhão
- Casas populares: R$ 1,2 milhão
Além disso, o prefeito denuncia que cerca de R$ 680 mil descontados dos salários de servidores, referentes a empréstimos consignados, nunca foram repassados aos bancos.
A situação crítica levou o município a decretar estado de calamidade financeira, o que permite a renegociação de contratos e a suspensão de pagamentos. A medida é usada em casos de grave desequilíbrio nas finanças públicas — uma espécie de “falência” administrativa.
Boa parte dos recursos que chegaram à cidade foi repassada por meio das chamadas emendas Pix — uma modalidade de transferência direta do governo federal a estados e municípios, com menos exigências de controle e transparência. “Esse recurso entra direto no caixa do município. Até recentemente, não tinha plano de trabalho e nem necessidade de prestação de contas. Com menos controle, o risco do dinheiro sumir por corrupção ou ineficiência aumenta”, explicou Juliana Sakai, diretora executiva da Transparência Brasil, ao UOL.
A administração atual também chamou a atenção para o uso do dinheiro público em projetos considerados supérfluos ou extravagantes, como um portal de entrada da cidade com 25 metros de altura e arquitetura neoclássica. A obra, ainda inacabada, teria sido inspirada, segundo moradores, na casa do cantor Gusttavo Lima.
Reportagem publicada pelo UOL revelou que a distribuição de emendas parlamentares no Brasil frequentemente ignora critérios técnicos de desenvolvimento e necessidade. Muitas vezes, os recursos não chegam às cidades mais carentes, beneficiando municípios com baixa população, mas com fortes articulações políticas.
Apesar das acusações, Chicão já foi vice-prefeito e secretário de Saúde durante as duas últimas gestões — justamente nos períodos em que os supostos desvios ocorreram. Ele nega conivência com os problemas. “Recebi o município sem um centavo”, declarou, ao justificar o rompimento com o antigo aliado político.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/cidade-campea-de-emendas-per-capita-decreta-calamidade-financeira
domingo, 20 de julho de 2025
sexta-feira, 18 de julho de 2025
quinta-feira, 17 de julho de 2025
Agência Brasil: PF faz operação contra fraudes em benefícios pagos pelo INSS

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (17), uma operação para aprofundar as investigações acerca de mais uma suposta fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O alvo da chamada Operação Fraus é uma provável organização criminosa especializada em burlar o sistema de segurança do instituto e desviar recursos públicos destinados ao pagamento de auxílios assistenciais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS).
Segundo a PF, entre os investigados há servidores do INSS, correspondentes bancários e outros profissionais com conhecimentos técnicos que lhes permitia fraudar os benefícios assistenciais. Com base nos indícios que os investigadores reuniram durante o monitoramento do grupo, a PF estima que o suposto esquema funcionava há mais de dez anos, podendo ter causado mais de R$ 30 milhões de prejuízo aos cofres públicos.
Oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 8ª Vara
Federal Criminal do Rio de Janeiro foram cumpridos esta manhã, em cinco
cidades fluminenses: Rio de Janeiro (3 mandados), Armação de Búzios (2),
Cabo Frio, São Gonçalo e Casimiro de Abreu.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Nos endereços residenciais e comerciais alvos da operação foram apreendidos cerca de R$ 74 mil em dinheiro; três veículos; armas de fogo e munições; joias; celulares; computadores; notebooks; mídias de armazenamento, além de documentos e outros elementos que podem ajudar os investigadores responsáveis pelo caso.
Segundo o delegado Adriano Espindula Soares, chefe da delegacia da PF em Macaé, a PF já possui indícios suficientes para afirmar que os investigados integram uma organização criminosa muito bem estruturada, que contava com a participação de agentes públicos e outras pessoas que se valiam do livre acesso a plataformas restritas do INSS, como o aplicativo Meu INSS, para obter dados de beneficiários e, assim, fraudar o sistema.
“A liderança do grupo era exercida por um indivíduo cujo vulgo é Professor, ou o Rei do Benefício”, afirmou Soares ao se referir a um dos principais investigados, responsável por ensinar os membros da organização a como praticar as fraudes mediante o acesso indevido ao sistemas restritos do INSS.
“Durante o período de apuração de apenas seis meses, constatou-se que o prejuízo supera R$ 1,6 milhão. Porém, a investigação vem revelando que isso pode chegar a mais de R$ 30 milhões”, reforçou o delegado federal.
A PF assegura que não só já identificou os principais integrantes do suposto esquema, como, ainda durante a fase de monitoramento, obteve acesso a conversas e documentos que comprovam que o grupo deu entrada em ao menos 415 requerimentos fraudulentos para a obtenção do BPC/LOAS.
O volume de pedidos, segundo a PF, seria tão grande que, em alguns casos, o grupo sequer conseguia abrir a tempo as contas bancárias informadas para o recebimento do benefício em nome de terceiros, o que resultava na suspensão do pagamento por ausência de saque.
“Com base em tudo isso, pode-se inferir que aqueles que, em situação de vulnerabilidade, realmente precisam [do benefício] tiveram seus recursos comprometidos”, finalizou Soares, destacando que o expressivo número de solicitações fraudulentas também sobrecarregavam o já bastante demandado sistema do INSS.
Em nota, o Ministério da Previdência Social, ao qual o INSS está subordinado, destacou que o suposto esquema começou a ser investigado a partir de um relatório elaborado pela Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), da própria pasta. O ministério também garantiu ter apoiado toda a apuração policial, incluindo a operação desta quinta-feira.
A Agência Brasil também consultou o INSS e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, gestor do BPC/Loas, e aguarda pelas manifestações para atualizar esta reportagem.
O BPC é um benefício assistencial que garante que pessoas a partir dos 65 anos de idade, e também as quem têm alguma deficiência, independentemente de suas idades, recebam, mensalmente, o equivalente a um salário mínimo (atualmente, R$ 1.518). Para isso, a pessoa deve provar que não tem condições financeiras de se manter. O Bolsa Família também é concedido a pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e cuja renda de cada pessoa da família não ultrapasse R$ 218 - por exemplo, se apenas um integrante de uma família de sete pessoas recebe um salário mínimo, a renda de cada parente é de R$ 216,85.
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Brasil247: IOF: veja o que fica valendo e o que não entrará em vigor após decisão do ministro Alexandre de Moraes
A alíquota do imposto aumenta para compras internacionais com cartão de crédito e débito


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes restabeleceu quase todo o decreto que aumentou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Congresso havia suspendido a proposta editada pelo presidente Lula, e o governo federal recorreu à Corte.
Com a decisão do magistrado, ficam valendo alguns trechos do decreto original. Um deles é sobre compras internacionais com cartão de crédito e débito: a alíquota do IOF aumenta de 3,38% para 3,5%. A porcentagem para compra de moeda em espécie e remessas ao exterior: passa de 1,1% para 3,5%, conforme destacou o Portal G1.
No caso de empréstimos a empresas, o percentual sobe de 0,0041% para 0,0082%. Para Seguros VGBL (voltados a pessoas de alta renda), a porcentagem sai de 0% para 5% de IOF. Os fundos de investimento em direitos creditórios passam a ter cobrança de 0,38%.
A cobrança de IOF sobre operações de risco sacado não se aplicará no território nacional. O ministro Alexandre de Moraes entendeu que a medida criou uma nova base de tributação e ultrapassou os limites legais para decretos presidenciais.
O governo previa arrecadar R$ 12 bilhões em 2025 com as mudanças no IOF.
Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/iof-veja-o-que-fica-valendo-e-o-que-nao-entrara-em-vigor-apos-decisao-de-moraes
Brasil247: 'Trump quer acabar com o Pix para beneficiar operadoras de crédito dos EUA', denuncia Lindbergh
Investigação dos EUA contra o Pix expõe tentativa de proteger gigantes do cartão de crédito, afirma Lindbergh Farias


247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), acusou nesta quarta-feira (16) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tentar “acabar com o Pix” para proteger os interesses de operadoras de cartão de crédito norte-americanas, como Visa e Mastercard. A declaração foi feita nas redes sociais, após a revelação de que o Departamento de Comércio dos EUA (USTR) abriu uma investigação contra o Banco Central do Brasil.
De acordo com o parlamentar, a ofensiva norte-americana é uma tentativa de sabotagem às conquistas do povo brasileiro. “Trump quer acabar com o Pix para beneficiar operadoras de cartão de crédito americanas. Parece que a tentativa de prejudicar o nosso país e o povo brasileiro com sanções deu muito errado, né, Bolsonaros?”, escreveu Lindbergh. Ele ainda classificou os bolsonaristas como “golpistas traidores” e ressaltou: “nós estamos aqui para defender a soberania do Brasil e as conquistas que a gente produz. Bolsotrump contra o Pix”.
A denúncia ocorre em meio à apuração conduzida pelo governo dos Estados Unidos sobre possíveis “barreiras injustas” impostas pelo Banco Central à entrada do WhatsApp Pay no mercado brasileiro. Segundo revelou a jornalista Marina Barbosa, em coluna publicada no portal UOL, o foco da investigação é a decisão do BC, em 2020, de suspender imediatamente o serviço de pagamento da Meta — dona do WhatsApp, Facebook e Instagram — poucos dias após seu anúncio oficial no Brasil.
O WhatsApp Pay foi lançado em junho de 2020, antes mesmo do Pix, cuja estreia estava inicialmente prevista para novembro daquele ano. Contudo, após o anúncio do serviço da Meta, o BC e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinaram sua suspensão alegando riscos à competição e à estabilidade do sistema financeiro.
Na época, a autoridade monetária brasileira justificou a medida afirmando que a liberação do WhatsApp Pay poderia acarretar “danos irreparáveis ao sistema brasileiro de pagamentos”, especialmente em relação à concorrência, eficiência e privacidade. Negou, no entanto, que estivesse protegendo o recém-criado Pix, ou os interesses dos grandes bancos.
Fato é que, com a movimentação da Big Tech norte-americana, o Banco Central decidiu antecipar a implementação do Pix, que acabou lançado já em agosto de 2020. A liberação do WhatsApp Pay, por outro lado, foi lenta e restrita: o envio de dinheiro entre pessoas físicas só foi autorizado em março de 2021, enquanto os pagamentos a estabelecimentos comerciais foram liberados apenas dois anos depois, em março de 2023.
A iniciativa do Departamento de Comércio dos EUA contra o Brasil se apoia na tese de que a atuação do Banco Central teria desequilibrado o ambiente concorrencial, favorecendo o Pix em detrimento do WhatsApp Pay. O argumento é que ambos os serviços funcionam por meio de “economias de rede” — modelo em que o primeiro a chegar tende a dominar o mercado por conectar, com mais eficiência, consumidores e prestadores de serviço.
Para o advogado Luciano Timm, ex-secretário nacional do consumidor e atual diretor da Associação Brasileira de Liberdade Econômica, a forma como o Banco Central conduziu o processo acabou abrindo espaço para contestação internacional.
O embate entre Pix e WhatsApp Pay escancara uma disputa mais ampla: o controle sobre o mercado bilionário de pagamentos digitais. Com a popularização do Pix, o Brasil reduziu drasticamente o uso de cartões de crédito e débito — atingindo diretamente as receitas das operadoras internacionais. A ofensiva norte-americana busca reequilibrar esse jogo, mesmo que à custa da soberania regulatória brasileira.
Ao reagir com firmeza às investidas de Trump, Lindbergh ecoa o sentimento de defesa do modelo desenvolvido localmente por técnicos do Banco Central. “Quem criou o Pix foram servidores do Banco Central do Brasil!”, pontuou o deputado. A tentativa de associar a criação do sistema a Jair Bolsonaro — repetida diversas vezes durante seu mandato — também foi alvo de críticas. “Bolsonaro passou anos se gabando de uma mentira”, declarou o petista.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/trump-quer-acabar-com-o-pix-para-beneficiar-operadoras-de-credito-dos-eua-denuncia-lindbergh
terça-feira, 15 de julho de 2025
Agência Brasil: PGR pede condenação de Bolsonaro e mais 7 réus por golpe de Estado

A Procuradoria-Geral da República (PGR)
pediu nesta segunda-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a
condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus do núcleo
1 da trama golpista.
A manifestação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, por volta das 23h45, e faz parte das alegações finais, a última fase antes do julgamento dos acusados, que deve ocorrer em setembro deste ano.
No documento, que tem 517 páginas, o procurador-geral, Paulo Gonet, defende que Bolsonaro e os demais réus sejam condenados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
As penas máximas para os crimes passam de 30 anos de prisão.
Além de Bolsonaro, a PGR pediu a condenação dos seguintes réus:
- Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
- General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
- Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Em caso de condenação, Cid deverá ter a pena suspensa devido ao acordo de delação premiada assinado com a Policia Federal (PF) durante as investigações.
Bolsonaro
Na manifestação, o procurador-geral descreveu o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro na trama golpista.
Segundo ele, Bolsonaro figura como líder da organização criminosa e foi o “principal articulador e maior beneficiário” das ações para tentar implantar um golpe de Estado no país em 2022.
Nas palavras de Gonet, o ex-presidente instrumentalizou o aparato estatal e operou em “esquema persistente” de ataque às instituições públicas e ao processo sucessório após o resultado das eleições presidenciais.
“Com o apoio de membros do alto escalão do governo e de setores estratégicos das Forças Armadas, mobilizou sistematicamente agentes, recursos e competências estatais, à revelia do interesse público, para propagar narrativas inverídicas, provocar a instabilidade social e defender medidas autoritárias”, disse o procurador.
Próximos passos
Com a apresentação da manifestação da PGR, começa a contar o prazo de 15 dias para que a defesa de Mauro Cid, delator na investigação, apresente suas alegações finais ao STF.
Em seguida, será a vez das defesas dos réus apresentarem suas alegações no mesmo prazo.
Após receber todas as manifestações, a data do julgamento será marcada pela Primeira Turma da Corte.
Nos bastidores do STF, a expectativa é de que o julgamento seja realizado em setembro deste ano.
segunda-feira, 14 de julho de 2025
Face book: Pato arrependido
Por Walter Falceta
Repórter Ceará: Elmano anuncia novos 174 policiais militares nas ruas a partir de agosto
Ainda na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual também confirmou a adesão de 2.050 profissionais de segurança por meio de quatro concursos
O governador Elmano de Freitas anunciou, nesta quinta-feira, 10, em publicação por meio de suas redes sociais, a chegada de novos 174 policiais militares às ruas de todo Ceará a partir do mês de agosto deste ano. Ainda na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual também confirmou a adesão de 2.050 profissionais de segurança por meio de quatro concursos.
“Minha determinação é de garantir cada vez mais policiais nas ruas para enfrentar o crime e dar mais tranquilidade para a população”, destacou o governador Elmano de Freitas.
No próximo domingo, 13, acontecerão as provas do concurso para policial militar com 1.000 vagas disponíveis. Em agosto, serão realizados mais dois certames: para oficial investigador da Polícia Civil do Ceará (PCCE) com 500 vagas e para bombeiro militar com 450 vagas.
Elmano também lembrou que o concurso para delegado da PCCE, com 100 vagas, já está em fase de prova física, o equivalente a sua segunda etapa.
Brasil247: Gonet apresenta hoje parecer pela condenação de Bolsonaro e demais golpistas
Após encerrar o prazo legal, procurador-geral da República envia ao STF manifestação final em processo sobre tentativa de golpe

247 – O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresenta nesta segunda-feira (14) as alegações finais no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete de seus principais aliados. A informação é do jornal O Globo, que detalha os próximos passos do julgamento que se aproxima da fase decisiva no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a entrega do parecer pela Procuradoria-Geral da República (PGR), inicia-se oficialmente o período de 15 dias para que as defesas dos acusados se manifestem. O primeiro a apresentar alegações finais será o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de delação premiada. Após ele, os demais réus terão o mesmo prazo para protocolar suas manifestações.
Paulo Gonet utilizou integralmente o prazo disponível, que se encerra nesta segunda-feira, para concluir o posicionamento da PGR. O período foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, em despacho assinado no dia 27 de junho. Embora o Poder Judiciário esteja em recesso durante o mês de julho, a contagem dos prazos não foi suspensa devido à condição de prisão preventiva de um dos réus, o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa.
Além de Bolsonaro, Mauro Cid e Braga Netto, também são réus na ação penal o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, e os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (Justiça) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa). Segundo a PGR, todos eles integravam o chamado “núcleo crucial” da organização criminosa que planejou a ruptura institucional no Brasil.
Outras 23 pessoas são rés em ações penais paralelas, distribuídas em outros núcleos identificados nas investigações.
Concluído o prazo para as defesas, o ministro Alexandre de Moraes elaborará seu voto e liberará o caso para julgamento na Primeira Turma do STF, composta também pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Será essa composição a responsável por decidir se os réus serão condenados ou absolvidos.
Conforme apuração de O Globo, a expectativa é que o julgamento tenha início até o mês de setembro, uma vez que todos os prazos processuais deverão ser concluídos dentro do cronograma estipulado. Integrantes do Supremo e da PGR já consideram o processo suficientemente maduro para ser levado a julgamento no terceiro trimestre do ano.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/gonet-apresenta-hoje-parecer-pela-condenacao-de-bolsonaro-e-demais-golpistas
sábado, 12 de julho de 2025
Agência Brasil: Moraes determina multa de R$ 7,3 milhões a blogueiro Allan dos Santos

O ministro Alexandre de Moraes, do
Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o blogueiro Allan dos
Santos pague multa de R$ 7,3 milhões pelo sucessivo descumprimento da
proibição de uso das redes sociais. A decisão foi assinada na segunda-feira (7) e divulgada hoje.
A decisão de Moraes foi proferida após Allan dos Santos realizar mais uma postagem nas redes sociais e pedir aos seus seguidores que enviem para ele um dossiê sobre cada funcionário que trabalha com os ministros do STF. "Quero saber quem são, onde trabalharam, se possuem empresas no nome deles, sobretudo no exterior. Pagarei 150 dólares por cada dossiê", postou.
Para o ministro, o blogueiro continua desprezando o Judiciário brasileiro ao manter as publicações nas redes sociais.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
"As condutas do investigado, que insiste em desrespeitar as medidas cautelares impostas nestes autos, revelam seu completo desprezo pelo Poder Judiciário, comportamento verificado em inúmeras ocasiões durante o trâmite deste procedimento e que justificaram a fixação de multa diária para assegurar o devido cumprimento das decisões desta Corte", afirmou.
Desde 2021, Allan está com a prisão preventiva decretada pelo ministro. No entanto, ele fugiu para os Estados Unidos após passar a ser investigado pela Corte no inquérito a disseminação de notícias falsas e a atuação de uma milícia digital para atentar contra a democracia. Também há um pedido de extradição contra o blogueiro bolsonarista.
sexta-feira, 11 de julho de 2025
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Brasil247: STF amplia investigações sobre desvios em emendas e mira uso eleitoral de recursos públicos
Operação revela ligação entre verba de parlamentares, fraudes em licitações e campanhas municipais

247 – O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma nova frente de apuração sobre o uso de emendas parlamentares, com foco na destinação irregular de recursos para campanhas eleitorais. A informação foi revelada com base em documentos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação envolve indícios de fraude em licitações, desvio de verbas públicas e compra de votos em municípios do interior do Ceará.
Segundo a Polícia Federal, emendas indicadas pelo deputado federal Júnior Mano (CE) abasteceram licitações fraudulentas em cidades administradas por aliados políticos. Parte dos recursos, após a vitória de empresas ligadas ao esquema, teria sido utilizada em campanhas eleitorais de candidatos apoiados por Mano nas eleições municipais de 2024. A investigação aponta que o parlamentar “exercia papel central na manipulação dos pleitos eleitorais, tanto por meio da compra de votos, quanto pelo direcionamento de recursos públicos desviados de empresas controladas pelo grupo criminoso”.
Esquema operado por aliados e novos alvos
O caso está sob sigilo e tramita no STF, uma vez que envolve parlamentares com foro privilegiado. De acordo com a PF, o esquema era operado por Carlos Alberto Queiroz, conhecido como Bebeto, eleito prefeito de Choró (CE), mas impedido de tomar posse por decisão da Justiça Eleitoral. Mensagens obtidas pelos investigadores mostram conversas entre Bebeto e aliados de Júnior Mano sobre o pagamento de propinas em troca da liberação das emendas. Os percentuais, que chegavam a 12%, eram chamados de “pedágio” ou “imposto” nos diálogos — uma prática descrita pela PF como “institucionalizada de corrupção”.
Em nota, Júnior Mano negou qualquer irregularidade e afirmou que “sua correção de conduta será reconhecida ao fim da investigação”. Desde 2021, a cidade que mais recebeu emendas do deputado foi Nova Russas, governada por sua esposa, Giordanna Mano, que não foi alvo da operação.
Outros parlamentares citados
Além de Júnior Mano, as investigações também mencionam emendas associadas a outros parlamentares cearenses: José Guimarães (PT), atual líder do governo na Câmara; Eunício Oliveira (MDB) e Yuri do Paredão (MDB). Nenhum dos três foi alvo da operação.
Em nota, Guimarães declarou: “Reafirmo o fato de que não destinei emendas parlamentares à localidade de Choró (CE)”. Sobre Canindé, outra cidade citada, afirmou que “uma simples consulta ao Siafi comprova que não destinei emenda entre 2024 e 2025”.
A assessoria de Eunício Oliveira informou que o parlamentar “destina emendas para obras em dezenas de municípios cearenses, de forma transparente e de acordo com a legislação” e que já pediu a suspensão de uma emenda para Canindé. Yuri do Paredão, por sua vez, afirmou que “o fato de todos os recursos estarem disponíveis no Portal da Transferência da Câmara demonstra a seriedade e a responsabilidade com que o deputado conduz suas ações”.
Expansão do escopo e tensão entre os Poderes
A descoberta do uso de emendas para alimentar campanhas eleitorais impulsionou o STF a autorizar, por decisão do ministro Gilmar Mendes, a abertura de uma investigação específica sobre a execução ilícita desses recursos. Há expectativa de que novas manifestações da PGR sejam apresentadas ainda neste semestre, o que preocupa lideranças no Congresso diante da possibilidade de novas medidas cautelares, como quebras de sigilo e buscas autorizadas pela Corte.
As apurações já haviam provocado, em abril, a queda do então ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), denunciado pela PGR por desvio de emendas em seu mandato anterior como deputado. Parte da verba teria sido destinada à pavimentação de ruas em Vitorino Freire (MA), município então governado por sua irmã.
Outros casos recentes
As investigações sobre o uso político de emendas parlamentares não são isoladas. Em fevereiro, emendas indicadas por Afonso Motta (PDT-RS) foram alvo de operação da PF, que resultou na demissão de seu chefe de gabinete. Em março, a Primeira Turma do STF tornou réus os deputados Josimar Maranhãozinho (MA), Pastor Gil (MA) e o suplente Bosco Costa (SE), todos do PL, acusados de negociar R$ 6,6 milhões em emendas em troca de R$ 1,6 milhão em propina.
Em outro caso, a PF apontou que um servidor estadual recebia comissão de 6% sobre verbas destinadas por um deputado para um hospital em Santa Cruz do Sul (RS), formalizadas inclusive por contrato — evidência, segundo a PF, de corrupção sistematizada.
CGU e o padrão das irregularidades
Parte relevante dessas apurações teve origem em relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU), que detectaram concentrações atípicas de emendas em municípios ligados a parlamentares, sem critérios técnicos claros. Os indícios apontam para superfaturamento, favorecimento político e uso de empresas de fachada para viabilizar os desvios.
As descobertas ampliam o mal-estar entre os Poderes. Nos bastidores, ministros do STF reconhecem que o avanço das investigações tem contribuído para as tensões com o Congresso e com setores do Executivo. A ofensiva sobre as emendas parlamentares — vistas por muitos como instrumento legítimo de articulação política — levanta questões fundamentais sobre os limites da autonomia legislativa e a necessidade de maior transparência no uso dos recursos públicos.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/stf-amplia-investigacoes-sobre-desvios-em-emendas-e-mira-uso-eleitoral-de-recursos-publicos